
Tipos de AVC
O AVC isquémico é o mais frequente. É provocado pela presença de um coágulo de sangue ou trombo numa artéria, impedindo o sangue de passar (isquémia). Deixa de haver irrigação na parte do cérebro que era abrangida por esta artéria deixando de funcionar devido à morte das células.
O acidente isquémico transitório (AIT) é caracterizado por isquémia temporária assim como as sequelas (alterações) das lesões. A obstrução da artéria não é total pelo que o sangue circula em menor quantidade. Doentes com de AIT constituem um grupo de risco para desenvolver AVC.
No AVC hemorrágico há ruptura da parede da artéria e o sangue começa a espalhar-se nessa zona.
Sinais e sintomas
Os sinais e sintomas surgem de forma repentina.
- Dor de cabeça intensa
- Dificuldade em falar, ler, escrever e em se equilibrar
- Diminuição ou perda da força muscular ou sensação de formigueiro na cara, braço ou perna
- Perda da visão em um ou ambos os olhos
- Náuseas e vómitos
Prevenção
O melhor tratamento para qualquer doença é a prevenção. Nesta doença devem ser identificados e tratados os factores de risco.
Factores de risco
Estes factores são a hipertensão arterial não controlada, trombose, diabetes melitus, arritmias cardíacas, doenças reumatológicas, tabaco, idade, colesterol, consumo excessivo de álcool, obesidade e pílula. Até aproximadamente aos 50 anos os homens têm maior risco, a partir desta idade iguala para ambos os sexos. Os idosos têm maior probabilidade de sofrer AVC.
O AVC causa dependência e alterações da vida do doente e família, pelo que a prevenção através da alteração dos hábitos de risco é o melhor tratamento.
Diagnóstico
O médico avalia o doente pedindo a este para realizar três tarefas.
A primeira é sorrir para observar se alguma das faces está paralisada.
Pede também para levantar os braços ao mesmo tempo e mantê-los. Se algum descair um pouco também pode ser sinal de AVC.
Na terceira pede para este repetir uma frase. Se o doente não consegue pode ser outro indício de AVC.
Tratamento
Sempre que houver suspeita de AVC o doente deve ser enviado de imediato ao hospital. O factor tempo interfere na escolha e eficácia do tratamento.
No AVC isquémico é administrado medicamentos trombolíticos para desfazer o coágulo sanguíneo e reverter ao máximo possível a isquémia.
No hemorrágico se a hemorragia for pequena o organismo absorve o sangue. Se for extensa esta pode ser drenada, consoante o local onde se encontra. Em outros casos devido à quantidade de sangue e localização, não se pode actuar.
Se o doente fazia medicamentos que interferem na coagulação, como o varfine, estes devem ser suspensos.
Evolução/reabilitação
A evolução e reabilitação dependem das características do AVC, da zona atingida, do tempo de actuação e do apoio que o doente tiver.
Nos AIT a pessoa recupera sem sequelas.
No AVC o doente pode ficar com paralisia, disartria (alteração na articulação das palavras), afasia (sem falar), alteração na compreensão, sentidos e memória. Aquando da alta o médico avalia a necessidade do doente realizar fisioterapia para promover ao máximo a recuperação motora e da fala.
Poderá ser necessário aconselhamento da dietista na alimentação se o doente ficar com dificuldade em engolir
1 comentário:
Eu tenho imenso cuidado em vigiar a minha tensão arterial. Procurei um médico aos primeiros sintomas e sigo as indicações dele à risca!
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